Formatura Medicina Souza Marques

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sábado, 28 de maio de 2011

Filho, você é um território santo…

É em você, Rubinho, que o meu s2 bate!!

O que eu mais gostaria de dizer a você, se, por acaso, eu  encontrá-lo novamente, é isto: Filho meu, você é um filho do céu! Penso que é por isso que sinto imensas saudades de seu ser. O seu jeito de ser desde que nasceu me impressionou muito…e assistindo a esse vídeo, a proposta é a que você viveu! Você não foi objeto de ninguém, foi como seu Mestre, porque desde pequeno já manifestava semelhanças com ele: no jeito de ser, sempre procurando por ele, em todos os  teatrinhos na escola, nas celebrações eucarísticas, sozinho, ia carregar o baldinho de água para o missionário abençoar as pessoas…No dia anterior à sua partida, você me perguntou onde estava um quadro de Jesus batendo à porta que ficou durante toda a sua infância na sala de nossa casa. Sentiu saudades dele…Pai Celestial, Rubinho se entregou à paz, seus pensamentos, suas palavras e seus desejos se tornaram seus. Obrigada  por tê-lo consagrado  como filho do céu! Mas, Senhor, não vejo vida sem meu filho…eu preciso da sua compaixão! Pai, estou sentindo muitas dores…

terça-feira, 24 de maio de 2011

Eu gostaria de dizer adeus...


@inho, vc é para SEMPRE!!!
Vc não é um sonho perdido...a vida não termina aqui...estou apenas esperando a ordem de Deus: chegou a hora de seu encontro c Rubim! Haverá festa, alegria e descanso!! Aaw that's sweet thank you:)) great to see you, hope all is well.



Pai Celestial, convido você a ter o seu CAMINHO em meu coração!
/
Pai Celestial, mantenha Rubinho perto de você, assim como eu o coloco em tudo que faço...
"SE EU MOSTRASSE O FUNDO DE MINHA ALMA, MUITAS PESSOAS AO ME VEREM, CHORARIAM COMIGO." Patrícia, mãe de Carol, deixou-me este texto. Leia... Segundo uma tabela da Associação de Psiquiatria dos Estados Unidos, que mede os graus de stress de zero a 100, com a perda de um filho a pessoa se vê submetida ao nível máximo. O grau 100, na tabela, só é equiparável às grandes catástrofes naturais, como terremotos e inundações, ou às guerras, quando a morte e a destruição se generalizam. "A mãe que perde o filho não perde apenas a pessoa que seguramente mais ama. Ela perde o feto que carregou, o bebê que amamentou, a criança, o jovem e, principalmente, todas as fantasias do que aquele filho viria a ser", explica a psicóloga Lydia Aratanguy, especialista em problemas de família.
O blog de Patrícia: QUERO UM CAMINHO/ Carol está no céu, Rubinho também...o céu inteiro está aqui...

“A perda de um filho é a maior frustração que pode acontecer a alguém”

 Encontro com a escritora Vivina de Assis Viana em BS – CEJEN (Rede Pitágoras)

Rubinho cantou e tocou uma música relatada por ela em um de seus livros.

Saudades do Rubinho, do CEJEN…Durante 2 anos ministrei aulas para ele nesta sala ao lado. Sempre alegre, brilhante, cheio de sonhos.

       Rubinho é a semente da bondade!

cejen

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Rubinho, a sua essência misteriosa se espalha...



Oi! No dia que aconteceu o fato, era aniversário de meu marido e minha sogra tinha acabado de chegar aqui para comemorar. A Bia chegou chorando e todos ficamos muito preocupados e saí à procura de um bom padre para celebrar uma missa, avisamos aos colegas da faculdade e muitos foram, foi uma missa muito bonita e tocante dedicada somente ao Rubinho. Foi realizada pelo padre Jorjão na Igreja Nossa Senhora da Paz. Eu gostava muito do Rubinho, ele era muito alegre e faz muita falta a todos.
Na segunda, liguei para a Faculdade falei com a Diretora e ela então mandou celebrar um culto ecumênico na Souza e a Bia disse que todos foram e foi muito bonito ,mas a Bia até hoje sofre com isso tudo, realmente foi uma covardia.....................
Bjs
E muita PAZ! Helena Laura Silveira, mãe de Bia - colega med Souza Marques, RJ ~'Biazinha', na foto acima, a segunda na sequência. :')

sexta-feira, 13 de maio de 2011

"Tem gente que ainda sofre..."


Sou estudante de med e eu era muito amiga do rubinho...gostava muito dele!!!Sou uma pessoa que realmente liga para ele...iria ficar indignada se alguém fizesse qualquer brincadeira sem graça sobre ele. Vc entende, ne?!...pois eh...realmente ele foi muito especial...até as nossas conversas na cantina ou bar...eu aprendi algo...
'TEM GENTE QUE AINDA SOFRE!!!' Fabiana Vaz - med RJ

sábado, 7 de maio de 2011

Ser mãe de um ser iluminado é perceber que a sua escolha aponta para a ressurreição. Mas como posso chamar de mágico se o que me cerca é o desencanto?




O mundo é um lugar encantado, mas estranho quando os homens perdem a noção da fraternidade, da alegria e de sua missão. Eu desisti desse mundo, percebi que a vida é um passeio cru e áspero e que o vazio é a minha única alternativa. Cavaram o meu coração e jogaram punhados de terra sobre ele.Vivo com altos níveis de incertezas,eu nunca soube direito por que tamanha tragédia aconteceu com Rubinho, mas sempre soube que foi uma escolha dele 'salvar vidas' caso contrário não teria escolhido a medicina. O que mais me entristece é que ele sempre relacionou com os outros em paz, com compaixão e respeito."Rubinho, você é a semente da bondade!" Rubinho, o menino de sua mãe!!! Eis nessa foto PAdams o seu desejo, o seu coração, a sua presença. Tenho em mim uma relação eterna com Rubinho, gostaria muito de que ele estivesse hoje aqui comigo...sinto muita falta dele, de sua genialidade, de sua inteligência divina, de sua sensatez, enfim de sua presença física...a espiritual já podemos contemplar! Contudo sou a mãe mais triste desse mundo sem a presença do Rubinho.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

"Deixa-me andar assim no teu caminho. Por toda a vida, amor, devagarinho..."


... é o seu nome. A dor que sente não tem nome. Brota das razões mais secretas da alma. Coisa de mãe, coisa de gente que soube recriar o mundo a partir do próprio ventre. A maternidade coloca as mulheres numa parceria invejável com Deus!
... contou-me rapidamente sobre sua dor. Eu não pude ver os seus olhos, mas pude escutar sua alma.
O seu filho, estudante de medicina estava morto. Vítima das atrocidades dos homens.
Depois que ouvi... eu fiquei pensando no mistérios das perguntas que nos rondam, toda vez que a dor vem nos visitar.
Fiquei tentando entender o quanto deve ser difícil para uma mulher ter que protagonizar a imagem da Pietá, a virgem que segura o filho morto nos braços, aos pés do calvário.
Recolher o filho do chão, aconchegá-lo ao colo e despedir-se dele definitivamente.
A crueza da cena é uma proposta ao silêncio. Arranca-me do mundo das palavras, das respostas prontas e faz-me sentar ao chão, ao lado da mãe, para que eu possa ouvir sua respiraçao ofegante de dor.
Arranca-me dos meus livros, da minha Teologia sistematizada e convida-me a sujar-me na terra do calvário, onde o sangue do filho mistura-se às lágrimas da mãe.
Mistura diferente daquela que o trouxe à vida, quando o seu sangue circulava dependente do sangue da sua primeira mulher.
Lágrimas diferentes de tantas outras já derramadas. Lágrimas de alegria por ver o filho dar os primeiros passos; lágrimas de preocupação em noites em que ele demorava voltar pra casa. Lágrimas de vitória, quando em noite especial e de gala, aquele garoto crescido, que até tão pouco tempo lhe confiava os joelhos esfolados de futebol, de quedas de bicicleta, agora estava pronto para medicar as dores do mundo.
Um filho especial, como ela mesma me confiara.
... e sua dor. ... e suas saudades. ... e suas lições.
Fiquei pensando nas minhas pequenas reclamações. Nos cansaços diários que me desiludem e que me despregam da alegria. Pensei no coração de ... e quis deixar de reclamar da vida.
O meu sofrimento perde a sua força quando eu o coloco ao lado dessa mulher. E nisso já está a ressurreição do seu filho. Esta dor nos ensina e nos coloca no rumo da sabedoria. Da mesma forma que Maria nos aponta para o sofrimento de Jeus, para que entendamos o nosso sofrimento.
Maria e ... são mulheres parecidas nesta hora. Ambas embalaram o filho morto nos braços. Canções de ninar secretas foram entoadas nos silêncios dos lábios. O choro de mãe é oração que tem o poder de mudar o mundo. Só precisamos parar para ouvir...
Hoje, no silêncio de sua dor, pare pra pensar no sofrimento de ... Exercite-se na proeza de esquecer o que lhe aflige, e recorde-se dessa mulher que desconhecemos o rosto, mas conhecemos a dor. Ela tem muito a nos ensinar. Ela é um livro que pode ser lido sem palavras. Ela é um testemunho vivo de que na vida, mesmo nas perguntas mais doídas, há sempre uma esquina que pode nos dar outras opções, além da morte.
Na prece silenciosa que essa mãe nos desperta, permaneçamos.


Fábio de Melo (Adaptação)

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