Formatura Medicina Souza Marques

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

"... havia sangue ... – e senti o grito infinito da Natureza." Edvard Munch

Passeava com dois amigos ao pôr-do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta– havia sangue e línguas de fogo sobre o azul-escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza. Edward Munch Para Munch a arte deve ser considerada uma forma de denunciar a sociedade. Como ele estou aqui. Por que grito? Angústia. Grito, porque quero a humanidade viva. Sou assim, não tentem quebrar meu entendimento com o imaginário do mundo hostil, porque nunca permiti que machucassem Rubinho. Meu coração foi feito para acolhê-lo com tudo que é dele, que ele ama. Deixo aqui o mandamento do artista para sua reflexão; o pensar de Jean P. Sartre: "Cabe ao meu verdadeiro Pai me ajudar. Na verdade não quero ninguém acima de mim. Salvo aquele que me fez."

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